segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

RESENHA: WELCOME TO THE FREAKSHOW - HINDER



Nota: 7,5

O Hinder é uma banda norte americana, pouco conhecida no Brasil, mesmo tendo sido formada em 2001, fundindo hard rock, pós grunge e glam rock, eles fazem um rock animado e festeiro, com belas baladas e ótimas canções.

Com quatro álbuns na carreira, a banda está lançando seu mais recente trabalho, “Welcome to the Freakshow”, lançado no começo do mês que mantém a pegada de seus antecessores, o excelente debut “Extreme Behavior” (2005) e os bons “Take it to the Limit” (2008) e “All American Nightmare” (2010).  

O excelente cantor Austin Winkler, ao lado do guitarrista solo Joe Garvey, do guitarrista base Mark King, do baixista Mike Rodden e do baterista Cody Hanson esbanjam energia ao longo das onze faixas desse novo trabalho.


São melodias bem encaixadas, com guitarras bem executadas, vocais ora agressivos, ora suaves, de acordo com o que pede a melodia. O Hinder faz um estilo de rock que poucas bandas fazem hoje em dia, um hard rock suingado que funciona numa festa, por exemplo, pois cheira a sexo e diversão.

O disco segue a fórmula da banda, músicas radiofônicas, como as baladas românticas, “Is It Just Me” e “Anyone But You”; a pop e melhor do álbum “Should Have Known Better”, com seu refrão grudento, no bom sentido. Possui boas guitarras, cheias de groove, no primeiro hit “Save Me” e na faixa que dá origem ao título do álbum “Freakshow”.

A banda ameaça flertar com o eletrônico em “Ladies Come First”, mas fica só na batida da introdução. A durona “See You In Hell” lembra o Guns N’ Roses recente, com uma pegada pesada, mas sem chegar a ser agressivo, contando com ótima participação de Austin. O disco encerra com “Wanna Be Rich” tratando com ironia o estilo de vida que visa o ‘sonho americano’.

Chama a atenção no play, o número de baladas românticas, dessa vez são cinco no total, quase metade do álbum, sendo quatro na sequencia, as melosas “Talk to Me” e “Get Me Away From You”, com andamento nos violões; mais acelerada lembrando bandas pop como Marron 5, na seguida vem “Is It Just Me” e, por último vem a mais legal “I Don’t Wanna Believe”. Além dessas, ainda há “Anyone But You”, também semi acústica.

O Hinder lança um álbum consistente, com boas composições como de costume. Não irá passar nem perto de revolucionar o mundo do rock – até porque a banda nem tem essa pretensão – mas poderia facilmente fazer mais barulho por aqui.

A banda mostra que ainda é possível fazer um rock comercial, mas com qualidade suficiente para ser levado em consideração e garantir boas doses de diversão ao ouvinte.





David Oaski


Um comentário:

  1. bem colocado suas palavras referidas a banda Hinder ... uma ótima banda curto de montão .

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